CRÍTICA: GUARDIÕES DA GALÁXIA, VOL. 3

Apesar do baixo hype nos filmes de herói atualmente, essa semana acontece o lançamento do terceiro e último "Guardiões da Galáxia", o ADM do Multiverso foi assistir e te conta tudo nessa crítica sobre mais um filme da Marvel, ou pelo menos o melhor deles em muito tempo. 



Com tantos filmes e séries do MCU lançados desde "Vingadores: Ultimato"(2019), fica até difícil saber em que tempo o filme se passa, mas já deixamos aqui que o filme se passa após os eventos de 'Ultimato'. 

Peter Quill tenta se recuperar da perda de Gamora, ou pelo menos a que ele conhecia, porque a nova Gamora é a que veio do passado em "Ultimato", e não viveu a vida como uma guardiã da galáxia. 


Apesar disso, esse enredo só aparece para dar algumas explicações para os fãs, e para quem acompanhou os filmes anteriores. Já no começo toda a trama é apontada para Rocket, que após sofrer um ataque, fica entre a vida e a morte, é aí que os Guardiões tem que correr contra o tempo para salvar o parceiro, e de quebra a galáxia. 



A produção ganha pontos positivos pela atuação escrachada, e com aquela pitada de comédia ácida e até pastelão que os filmes anteriores já traziam, além de claro uma trilha sonora impecável, esse que sempre foi o forte dos filmes dos Guardiões. 

A emoção do filme, ou aquela parte que pega o público pelo coração, fica a cargo da trama de Rocket, que sofria maus tratos quando ainda era animal. A história passada do "texugo" como diz Gamora, é contada em flashbacks durante o filme, o que amarra e motiva todo o roteiro em geral. 


Vemos uma fotografia um pouco mais 'dark' se for comparada aos anteriores, porém nada que perca a qualidade do filme, que traz personagens já conhecidos como os Saqueadores e os Soberanos

E algo interessante é a clara de troca de personalidade entre Gamora e Nebulosa, enquanto uma perdeu a bondade, a outra parece que deixou o coração de metal amolecer. 



Pontos fracos do filme ficam por conta do vilão “Alto Evolucionário”, que apesar de motivado e enérgico, tem uma trama extremamente fraca, afinal para destruir civilizações tem que ter uma argumento nível Thanos né ?! 

Também ressalto aqui a caracterização da "Contra-Terra", planeta semelhante a terra com criaturas meio humano/meio animal, que mais ficou parecendo um episódio do desenho animado "Rupert" que era exibido na TV Cultura no início dos anos 2000. 


No final "Guardiões da Galáxia Vol. 3" é um filme totalmente desprendido da saga do Multiverso, que vem sendo apresentada nas novas fases do MCU

Fica claro para quem está assistindo que é um filme para finalizar a história e participação da equipe intergaláctica no MCU, até porque desde Ultimato, os heróis foram os últimos a ganhar um filme final, é diferente do "Homem Formiga e a Vespa: Quantumania"(2023), que faz a ponte completa com a fase atual. Podemos até dizer que é o "Viúva Negra"(2021) dos Guardiões da Galáxia, um filme para fechar um ciclo

E com cenas de ação, muito bem coreografadas que não vemos desde "Shang-Shi"(2021), esse que já é da nova fase.



O filme não tira a MCU dos mails lençóis que se encontra, porém conforta os fãs da famosa "Saga do Infinito", e pode ser um sinal para que os estúdios voltem aos eixos nas próximas produções. 

Mas assim, até pra quem pode não gostar do filme, vai se sorrir ao ver o ‘grandão’ Drax dançando "Dog Days Are Over", cenas que deixam clara a essência do filme, que no final é sobre família, parceria e até camaradagem


Não deixe de assistir "Guardiões da Galáxia, Vol. 3" em todos os cinemas brasileiros. 


Nota ⅘ ⭐⭐⭐⭐


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