CRÍTICA: INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO
Ainda nos anos 70 a franquia de sucesso Indiana Jones que começou com "Os Caçadores da Arca Perdida"(1981), já foi fechada com 5 filmes programados, criando um trilogia de sucesso nos anos 80, tendo um ótimo retorno nos anos 2000 com "O Reino da Caveira de Cristal"(2008), a franquia agora chega ao seu final com "Indiana Jones e a Relíquia do Destino".
O ADM do Multiverso foi conferir e te conta tudo nessa crítica sem muitos spoilers.
O filme segue um Professor Jones entrando oficialmente na aposentadoria, mas claro que não antes de uma última aventura. No período pós guerra 'Indi' é levado a uma história do passado quando uma antiga relíquia que ele resgatou é roubada, por ninguém menos que sua afilhada. Para deixar tudo ainda mais complicado os 'nazistas' antigos inimigos de Jones, também estão atrás do artefato que foi criado pelo próprio Arquimedes, e que basicamente pode te fazer viajar no tempo. Agora Indiana Jones tem que resgatar a relíquia, antes que o pior aconteça, e a história seja drasticamente mudada.
O filme é praticamente um acerto pontual, nada comparado ao seu antecessor "O Reino da Caveira de Cristal"(2008), e nem tão grandioso com os da primeira trilogia, vem mesmo para encerrar as aventuras do arqueólogo que fez uma legião de fãs pelo mundo todo, popularizou coisas como o gênero "Blockbuster" e até deu um outro ponto de visto para Harrison Ford que não Star Wars.
O roteiro não é tão profundo, parece que foi uma história substituída, você espera uma continuação do filme anterior, e não vê nada disso, como se não pudessem contar aquela história, então vão contar qualquer outra aventura que o protagonista teve. A ausência do filho de Jones, apresentado no filme anterior, deixa isso claro. Já foi comentado que uma briga entre Shia Labeouf e o diretor Steven Spielberg teriam afastado o futuro 'sucessor do Indiana Jones' da franquia, isso até afetou o papel de Karen Allen, interesse amoroso de Jones durante a franquia.
O que trouxe a introdução de novos protagonistas como a afilhada Helena, e o vilão Jürgen Voller.
Helena interpretada por Phoebe Waller-Bridge é enérgica e autêntica, deixa o filme bem movimentado, e dá suporte para um Indiana Jones bem menos charmoso do que antes, acredito que até rabugento em alguns pontos do filme. O vilão Voller interpretado por Mads Mikkelsen não entrega nada de muito profundo, tem até Antonio Banderas praticamente fazendo uma ponta na produção, em um papel tão rápido que poderia ter sido de qualquer ator desconhecido.
No geral o filme entrega em nostalgia, afinal é o encerramento de uma das sagas mais icônicas dos filmes de aventura, sendo referência para diversos filmes do gênero, por isso o considero um 'acerto pontual', que dificilmente cative a nova geração, mas com certeza deixa uma geração passada inteira contente. A falta de Spielberg na direção do novo volume também deixa tudo menos emocionante, talvez até principalmente para quem já é fã de longa data da franquia. E para quem já fez de tudo em seus filmes anteriores, só faltava mesmo viajar no tempo né? Apesar disso, a despedida para um dos maiores personagens da cultura pop, fica até fraca por assim dizer, quem acompanhou os outros filmes e o hype que o mesmo trazia, com certeza esperava algo mais épico, tá aí mais uma falha que eu acredito que seja pela ausência de Spielberg que dirigiu os os outros 4 filmes, e deveria ter dirigido o último.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino já está em todos os cinemas e merece ser prestigiado, assim como toda a franquia que é uma das mais importantes de toda a cultura pop.
Nota: (⅗) ⭐⭐⭐
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