CRÍTICA: TODOS MENOS VOCÊ
"Bea e Ben, dois antigos conhecidos que não se suportam, são forçados a conviver quando recebem o convite do casamento de um amigo em comum. Porém, quando descobrem que seus respectivos ex-namorados também vão à cerimônia, os dois decidem fingir ser um casal."
"Todos Menos Você" resgata com maestria a essência das clássicas comédias românticas, apostando no clichê de maneira refrescante. O roteiro inspirado na obra de Shakespeare "Muito Barulho por Nada", é leve, engraçado, repleto de cenas cômica e proporciona uma experiência agradável, lembrando os sucessos de Sandra Bullock e Cameron Diaz.
Sydney Sweeney e Glen Powell brilham com uma química cativante, conduzindo habilmente a trama do "gato e rato" até o esperado momento da descoberta mútua do amor. Sweeney entrega uma performance convincente da protagonista em conflito, enquanto Powell adiciona um toque cômico ao papel do galã pegador.
O elenco de apoio, com nomes como Alexandra Shipp, Darren Barnet e Dermot Mulroney, contribui para uma atuação excelente, solidificando a ponte entre os protagonistas. A trilha sonora pop, que vai de Natasha Bedingfield a Troye Sivan, complementa perfeitamente o tom do filme.
Sob a direção certeira de Will Gluck, conhecido por suas produções marcantes no gênero, como "A Mentira" e "Amizade Colorida", "Todos Menos Você" atinge seu objetivo ao resgatar a comédia romântica que estava em segundo plano nos últimos anos. O sucesso de bilheteria, ultrapassando os 100 milhões de dólares mundialmente, é um testemunho da eficácia dessa ressurreição.
Assistir a "Todos Menos Você" é mais do que uma recomendação; é um convite para desfrutar de uma comédia romântica que vale a pena, seja sozinho, em casal ou com amigos.
Nota: ⭐⭐⭐⭐ (⅘)
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