CRÍTICA: ARGYLLE - O SUPER ESPIÃO


"Elly Conway escreve romances sobre um agente secreto que tem a missão de desvendar um sindicato global de espionagem. No entanto, quando seus livros começam a refletir sobre as ações secretas de uma organização de espionagem da vida real, a linha entre a ficção e a realidade começa a ficar confusa."


"Argylle" chega às telonas com a promessa de combinar ação e comédia, mas acaba se perdendo nessa tentativa. O marketing foi centrado em Dua Lipa, que tem menos tempo de tela do que em sua participação em "Barbie", deixa claro onde a produção apostou suas fichas.



O roteiro é uma montanha-russa de emoções, indo de lento a acelerado sem aviso prévio. Quando tenta acelerar, o filme já está na reta final, deixando tudo confuso e não de uma maneira cativante. As cenas de ação, apesar de bem coreografadas, são ofuscadas por toques emotivos desnecessários, gerando até vergonha alheia, principalmente na cena final.



Mesmo com um elenco estelar liderado por Bryce Dallas Howard e Sam Rockwell, a produção prefere focar em Henry Cavill, quase relegado a uma participação especial. O filme se perde em cenas de plot inesperado que fogem completamente do contexto, deixando o espectador se perguntando se está assistindo a uma comédia ou a um filme de espionagem.



No final das contas, "Argylle" parece uma mistura dos recentes, "A Cidade Perdida" com Sandra Bullock e "Hypnotic" com Ben Affleck. O enredo perde-se em possibilidades melhores, desperdiçando oportunidades de desenvolver os personagens de maneira mais envolvente. No início, o espectador consegue visualizar caminhos mais interessantes para a trama, mas infelizmente, o filme não segue essas sugestões.


Apesar das críticas, "Argylle" promete entretenimento para quem busca uma experiência cinematográfica diversificada. O filme está disponível em todos os cinemas brasileiros, pronto para cativar ou exceder as expectativas dos espectadores.


NOTA: ⭐⭐ (⅖)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CRÍTICA: DUNA - PARTE 2

CRÍTICA: FURIOSA - UMA SAGA MAD MAX

CRÍTICA: MADAME TEIA