CRÍTICA: A COR PÚRPURA
"Separada da irmã e filhos, Celie enfrenta muitas dificuldades na vida, incluindo um marido abusivo. Com o apoio da cantora Shug Avery e sua enteada, Celie encontra uma força extraordinária nos laços inquebráveis de um novo tipo de sororidade."
Apesar do clássico ser considerado atemporal, essa nova versão consegue ser ainda mais encantadora, dado o toque musical que ganha destaque. O filme apresenta um roteiro poderoso, explorando a história rica do início dos anos 1900 nos EUA e o crescimento da comunidade negra na época, tocando principalmente pela sua representatividade, com mensagens relevantes até os dias de hoje.
O elenco é liderado pela talentosa Fantasia Barrino, entregando uma atuação digna de reconhecimento, ao lado de nomes como Taraji P. Henson, Halle Bailey e Danielle Brooks, esta última destacando-se como uma mulher empoderada em uma época desafiadora. Colman Domingo e a participação surpresa de Ciara acrescentam ainda mais profundidade ao elenco.
O filme já pode ser considerado um dos melhores musicais desde "Dreamgirls: Em Busca de um Sonho" de 2005, com números musicais de tirar o fôlego. A produção acerta ao contar a história através das músicas, evitando a desconexão entre diálogos e canções, similar ao sucesso de "La La Land" de 2016, mas superando-o com vozes poderosas.
No geral, "A Cor Púrpura" transcende a categoria de filme de época ou simples remake musical, sendo um clássico contemporâneo que transmite uma mensagem poderosa de empoderamento feminino e até sororidade, especialmente para mulheres negras, através da música.
Não perca a oportunidade de assistir a este emocionante filme, "A Cor Púrpura" já está em todos cinemas brasileiros!
Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐ (5/5)
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