CRÍTICA: PLANETA DOS MACACOS - O REINADO
“Muitas sociedades de macacos cresceram desde quando César levou seu povo a um oásis, enquanto os humanos foram reduzidos a sobreviver e se esconder nas sombras.”
"Planeta dos Macacos: O Reinado" emerge como uma sequência direta de "Planeta dos Macacos: A Guerra", que concluiu de forma magistral a trilogia iniciada em 2011. Com César relegado ao passado, este novo capítulo apresenta um novo protagonista e um enredo que aprofunda a contenda entre primatas e humanos.
O filme cativa com sua narrativa autêntica, que não apenas referencia o passado, mas o utiliza como alicerce para conexões cruciais no futuro da franquia. Destaca-se a ênfase no domínio hierárquico dos primatas, que agora dialogam e se comportam como humanos, enquanto os humanos degradam-se a um estado primitivo, perdendo até mesmo a capacidade da linguagem. Esta perspectiva pós-apocalíptica é um deleite para os aficionados por ficção científica.
Os efeitos visuais continuam aprimorados, superando os padrões estabelecidos pelos filmes anteriores, e a introdução de novos protagonistas, como Noah, digno sucessor de César, e a humana Mae, adicionou uma dinâmica envolvente. A química entre os personagens, que se veem obrigados a cooperar em meio ao caos, culmina em reviravoltas intrigantes, deixando um desfecho aberto para futuras sequências, possivelmente explorando a busca pela supremacia humana sobre os macacos.
A direção de Wes Ball confere um toque de realismo que prende o espectador nessa aventura épica, antecipando uma nova trilogia já anunciada pela 20th Century Studios.
Em suma, "Planeta dos Macacos: O Reinado" é uma adição excepcional à amada franquia, acerta ao evitar o caminho do remake e, em vez disso, opta por dar continuidade à rica narrativa, explorando todo um universo de possibilidades.
Nota: ⭐⭐⭐ (⅗)
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